but Heaven is where Hell is..

sábado, 27 de novembro de 2010

Porque ser-se grande é(s)..

Queria escrever um texto como deve ser, como tu mereces, mas não está a dar!
Isto hoje não anda famoso, mas dado que alguém especial faz anos, tenho mesmo que escrever!
Alguém que provavelmente não virá aqui fazer uma visitinha porque não é das pessoas que mais gosta deste espaço.

Antes de mais PARABÉNS pelo aniversário. Que este seja um dia realmente tão grande como tu, perto daqueles que gostas e, mais importante ainda, que gostam de ti (e muito!).
Falo por todos, quando digo que és aquela pessoa especial, não só da comissão de festas, mas também a pessoa que trata de nos unir a todos, mesmo sem o saber.
A verdade é que provavelmente, se não fosses tu, não estávamos todos juntos metade das vezes que estamos, mas não é isso que importa. O importante aqui é que tu existes para nos fazeres felizes com a tua amizade e com tudo aquilo que nos dás.
Já lá vão alguns anos desde que te conheço. Anos esses repletos de momentos inesquecíveis, cheios de vivências marcantes que em muito ajudaram a ser aquilo que sou hoje.
Foram muitas as vezes em que me deste na cabeça (com ou sem razão!). Mais ainda foram as vezes em que me aconselhaste (e continuam a sê-lo).
Ficam na memória lembranças de quando éramos putos, inocentes. As nossas "aventuras" na escola, as festas, as conversas sobre tudo. As idas ao minérius, os aniversários sempre um tanto ou quanto animados de toda a gente...
Pedaços de muito, que se juntam e formam uma muralha de recordações.

Não te vou agradecer pela amizade, porque sei que não é preciso.
Vou sim pedir, ou melhor, exigir (!) que continuemos presentes na vida um do outro e que me continues a dar na cabeça por toda a merda que faça ou até mesmo pela que não faça. Que continues a dar-me dos teus conselhos quando ando meio perdido. Que me peças conselhos quando tu própria andares perdida.
Por aqui me fico que já estou atrasado para ir para a casa do segredos, para a qual fui convocado pela voz. Voz essa que me tem falado ao longo da minha vida e que me faz orgulhar de ter assim uma pessoa na minha vida :D
Nunca te esqueças a verdadeira amizade é aquela que o vento não leva e a distancia não separa. (tal como tem sido a nossa).

 cuz in my shoulders you can fly.




 és enorme!
Gosto de Ti Sarinha, best friend :D  <3 

terça-feira, 23 de novembro de 2010

OpiorDiaDoAno

olÁ!

Estava por aqui de passagem quando reparei no contador de acessos e vi que já tinha mais de 10000 visitas (epaahhh!)

Fico contente por ser acompanhado por quem aqui vem buscar um pedacinho de mim.

Obrigado a todos os que gostam de passear neste espaço e que se revêem nos meus textos..
Aquele abraço apertado a todos!

sábado, 20 de novembro de 2010

SkippY live @ insomnia

É madrugada de sexta. Como sempre, vou até ao café e antes de sair digo que vou chegar cedo a casa, deitar-me cedo, levantar-me cedo e ir à rua para aproveitar o pouco tempo que estou em casa.
Olhando para o relógio são 4:28H, o que quer dizer que não me vou deitar cedo. Que amanhã não vou acordar cedo e aproveitar o tempo em casa. Que não vou viver a minha vila, que sempre me acolheu e que eu não visito há algum tempo.
Não.
Em vez disso estou na cama, metade debaixo da roupa que me mantém quente, e outra metade fria.
Hoje não chove, não faz vento. Não passam carros ou pessoas. Não.
O sono não se tem dado muito bem comigo. Pelo menos não às horas em que deveria dar.
De dia ele vem, agarra-me e muitas vezes não me deixa separar dele. De noite ele foge e não me abraça, apesar de eu o chamar.
E eu vagueio.
A minha cabeça vagueia, bem mais do que gostaria.
O meu pensamento corre mundo, e também não se cansa.
Pedaços de memórias vêm a mim, fragmentadas pela distância e pelo tempo, mas memórias que tento manter vivas dentro de mim, para que não sejam esquecidas. Não por completo.
Memórias boas, más. Memórias de infância, de adolescente. Memórias de ontem, de hoje.
Algumas delas sou eu que insisto que saiam, para bem longe, mas elas voltam.
Afinal não controlo tudo em mim.
A noite cai e com ela vem a melancolia dos factores que ela traz nesta altura.
A noite, a chuva. O vento lá fora.
A água a cair nas caleiras, o vento a soprar e a querer entrar a toda a força no meu quarto, que sabe para me levar. Ou porque não para me "lavar" ?

Calço os meus chinelos frios e levanto-me.
Vou à casa de banho e passo pelo espelho. Vejo o meu cabelo despenteado, a barba por fazer, o pijama desalinhado do meu corpo e reparo nos meus olhos.
Escondidos por detrás dos óculos, lá estão. E com eles as olheiras características desta hora da noite ou até mesmo de todas as horas do dia.
Levanto os óculos, aproximo-me do espelho e vejo mais de perto.
Hoje os meus olhos são maioritariamente pretos, com um pequeno contorno de verde, mas pouco.
A parte branca está vermelha.
Afasto-me e sigo caminho. Volto à cama, termino o texto e tento não pensar.
Tento apenas descansar estes olhos que se mostram cansados, muito embora não os tenha forçado demais. Até tenho ideia que os tenho poupado.
Fecho os olhos. Mil e uma imagens me invadem e eu tento que elas se vão embora.
Mas elas ficam.
E eu vejo-as, uma a uma. Cada pormenor é apreciado, mesmo eu não sabendo, tinha reparado nele.
São três os temas principais dessas imagens/memórias.
Continuo sem conseguir adormecer nem fazer com que a imagens se afastem.
Pego no ipod e ponho uma qualquer música a tocar.
Inocentemente, tento enganar-me a mim próprio e ponho uma não tão casual música.
E assim adormeço, embalado pela letra de uma canção, pela imagem de uma memória e pelo peso do cansaço.




"And the night goes on to see for you
There were angels in the Glaslights
Yes, it’s true
"
M.H.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Smile me your pain

Os smiles.
Falos especificamente daquele smile que finge fazer um sorriso, seco, mentiroso e sem qualquer ponta de verdade.

:)

São a maior falsidade que encontro no início, no meio, no fim das frases de uma qualquer conversa digital casual.
Apenas servem para disfarçar, quem sabe até mesmo mascarar, aquilo que realmente se quer dizer.
- estou bem :)
- Sim, fico contente por ti :)
- não, está tudo bem, não te preocupes :)
- tá a chover :)
- tou na cama, enrolado no edredon a ouvir música triste e a ouvir a chuva a cair :)
- tou com uma ressaca do pior :)
- não vai dar, hoje tou doente :)
- Desculpa :)
- ora essa, parti uma perna, duas costelas, desloquei a retina e parti a unha do pé, mas está tudo bem :)
- perdi-te de vez :)
- não tem problema, deixa que eu arrumo :)
- étecétera :)

Tudo isto se torna pior em conversas de msn e facebook, onde os smiles realmente ganham forma, e é aí que se nota toda a crueldade implícita na mentira do seu rosto. 
Eu próprio uso esse smile, mas invertido (:  para não ter que o olhar nos olhos enquanto eu próprio minto com todos os dentes. Minto não, disfraço.
É desviando o olhar que se finge melhor. Não olhar nos olhos enquanto se diz o que realmente se sente é a pior das crueldades. Mas eu sou suspeito para falar.

Pois bem, tudo o que disse foi mascarado por um smile. Sei que não tenho de o dizer, que alguém percebeu, que eu percebi, que tu percebeste, mesmo não sabendo de mim. 
Tem que haver sempre um Tu, não é? 
Porque não pode haver um Eu, sem haver um Tu a invadir a minha mente, o meu pensamento, a minha forma de estar?
Que merda de poeta da vida inventou que para cada Eu há um Tu, e que esse Tu não faz tão bem como deveria?


Palavras? Leva-as o vento :)

sexta-feira, 12 de novembro de 2010


protège moi.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Put me back in the bottle where the sea meets the sun ..


"I, I had a swing when my soul was my own
I'd my teeth bared for battle"

domingo, 7 de novembro de 2010

9 minutes of pure feeling




Chego a casa mais cedo do que devia e, sem razão aparente, uma música aparece na minha cabeça e insiste em ficar, sem que lhe dê muita atenção.
A vontade de dormir é pouca e ligo o pc.
E a música continua na minha cabeça, mas cada vez a tocar mais alto. e mais alto.
é então que decido pô-la a tocar e ouvi-la.
é aí que a música me toca e me leva consigo, para algum lugar. Algum lugar distante, bem mais distante do que esperava, mas durante 9 minutos esqueço as negatividades que insistem em ir aparecendo, por uma razão ou por outra, umas maiores outras mais pequenas, mas vão aparecendo.
Os primeiros minutos acalmam-me, adormecem-me para logo a seguir vir a música, com toda a sua força e sentimento, como que a despejar tudo o que está a sentir, fazendo ou não sentido.
E os 9 minutos acabam e abandonam-me de novo, voltando eu a estar rodeado de tudo. Deixam-me só com tudo.
E assim fico.
Durmam bem.