Já há muito que não sentia, e continua a não sentir, mas por entre um ou outro momento de fraqueza inconsciente, sente.
Sente momentaneamente, não com a intensidade de outrora. O sentimento vai-se quando a sua mente volta ao lugar onde pertence, para onde os seus olhos olham e vêem.
Esse lugar é a sua cabeça, o seu eu, tão imperfeito quanto possa continuar a ser.
O raio de sol é abraçado pelo nevoeiro, que o tapa e traz consigo a nostalgia de uma tarde carregada de nada, que lhe diz que continua vivo de corpo de alma (..)"
Tristan La Cienega
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