E hoje falo de despedidas.
Porquê? Acho que num momento ou noutro da minha vida, esta foi marcada pelas despedidas e hoje lembrei-me disso.
Despedidas.
Trazem até nós um sem número de sentimentos (na maior parte das vezes maus) que nos deixam fora de nós e nos fazem viajar, ou melhor, que nos fazem vaguear.
No momento da despedida, em frente aos nossos olhos passa um filme, o filme de tudo o que passou e que muito provavelmente não voltará a passar, pois a despedida é isso mesmo, o arrancar de um pedacinho de coração que só é devolvido quando as pessoas se reencontram.
A despedida pode ter várias "fases", dependendo da duração e da importância da pessoa. Pode ser um "até já", o que teoricamente não custa muito, pode ser um "até mais logo", o que já nos toca mais, ou pode ser um "até nunca", que é como quem nos tira um bocado, ou muito mais que um bocado..
Mas penso que o que custa mesmo mais é quando é um "até já" mas que é tão doloroso como um "até nunca". E isto passa-se apenas com aquele pequeno número de pessoas que não têm um bocadinho de nós, mas sim aquelas nos têm nelas.
Confesso que por vezes em situações destas, em vez de um abraço sentido do tamanho do mundo, prefiro um "até já" seco, e quase sem sentimento visível, sendo talvez um "escudo" que ajuda, ou não, a atenuar o sofrimento causado.
Detesto despedidas.
sábado, 6 de fevereiro de 2010
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ResponderEliminarQueria te pedir um favor :) deixa me o teu mail no meu blogue. Pois queria que me ajudasses a saber da Rita :)já tenteis tudo e nem rasto dela, talvez me possas ajudar .
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